Quem pode se beneficiar com o uso do business intelligence?
Sejam bem-vindos caros leitores do BI na veia!
Eu sou o Léo e no artigo de hoje vamos esclarecer uma dúvida fundamental: quem pode se beneficiar com o uso do business intelligence?
Antes de ir direto para a resposta desta pergunta, precisamos esclarecer uma coisa.
Para que se possa ser implantada uma solução de BI, em qualquer lugar, primeiro é preciso ter dados!
Parece óbvio, mas existem casos em que uma organização deseja implantar uma solução, mas não tem cultura de armazenamento de informações.
Ou tem uma cultura pessimamente arquitetada e mal gerenciada.
Isso impossibilita ou, no mínimo, dificulta o processo, pois, uma vez que a matéria prima do BI são dados, o básico necessário são DADOS.
Somente empresas grandes e consolidadas podem aproveitar os benefícios do BI?
Toda e qualquer organização ou empresa que tenha a cultura organizacional de armazenamento de dados, pode se beneficiar com o business intelligence nas tomadas de decisão.
Dos microempresários até multinacionais, e quando falo de cultura organizacional de armazenamento de dados, não estou falando só de bancos de dados virtuais.
Estes, obviamente otimizam o processo e se tornam necessários para massas de dados relativamente maiores.
Mas sabe aquele microempresário que guarda todas as informações nas incontáveis planilhas de Excel?
Ou então o dono da barraquinha de pastel da feira que marca suas vendas num caderninho?
Sim, toda informação guardada que PODE GERAR INFORMAÇÃO, também pode ser usada para melhorar a precisão na tomada de decisão.
Como o BI pode ajudar na precisão da tomada de decisão?
Vamos usar o exemplo da barraquinha de pastel na feira.
Eu tenho a barraquinha do Seu Léo na feira, meus pastéis são muito bons, mas nunca tive o costume de marcar nada.
Sempre compro a mesma quantidade de massas e recheios sem calcular se está realmente cobrindo a demanda, afinal eu tenho “feeling”.
Ao final de um dia de feira, sempre tem um ou outro recheio que acabou antes e parei de vender no meio do expediente.
Eu também recolho todo o montante que rendeu no dia, conto, e guardo para pagar as contas e novamente comprar a mesma quantidade de matéria prima para mais um dia de feira.
Agora, digamos que você é meu concorrente, seus pastéis são relativamente bons, e você tem o costume de anotar tudo o que acontece num dia de feira.
Anota quantos pastéis foram vendidos com cada recheio, anota opiniões dos seus clientes, percebe qual a bebida vende mais.
Beleza, Léo, tenho estas informações cruciais do meu negócio, e agora?
Com estas informações, consegue saber a quantia aproximada de cada ingrediente deve comprar, para não ficar sem pastéis no meio da feira.
Sabe qual sabor vende mais, qual bebida vende mais, logo começa a montar combos específicos.
Talvez até faça um acordo com o tio do caldo de cana para fazerem vendas casadas.
Como anota as opiniões dos clientes, consegue ousar em criar novos recheios de pastel.
Você não desperdiça e ainda aproveita mais dos recursos que tem.
Agora me responda: qual de nós dois tem mais chances de expandir os negócios?
Agora substitua a barraca e os pastéis por uma multinacional e seu produto/serviço com seus indicadores.
Qualquer empreendimento guiado por dados hoje não fica para trás.
É a famosa cultura do “data driven”.
Os dados são o novo petróleo, e o business intelligence, é uma refinaria. Pense nisso.
Também estou presente em outros canais como podcast e mídias sociais, além do portal http://binaveia.com.br/ onde pretendo transmitir de forma prática os conceitos de business intelligence.
Vamos espalhar conhecimento!!